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OPERAÇÃO

Sobe o número de baianos envolvidos em megaoperação no Rio de Janeiro

No total, 31 pessoas ligadas ao estado estão entre os identificados na ação contra o CV

Nicolas Melo

Por Nicolas Melo

31/10/2025 - 5:32 h
Imagem ilustrativa da imagem Sobe o número de baianos envolvidos em megaoperação no Rio de Janeiro
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Dados extraoficiais da Inteligência da Polícia Civil fluminense apontam que 31 pessoas ligadas à Bahia estão entre os envolvidos na Operação Contenção, deflagrada contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro.

Parte desses suspeitos teria atuado como “escudo” de lideranças da facção durante os confrontos, protegendo os alvos principais enquanto trocavam tiros com as forças de segurança. Os registros incluem criminosos de cidades como Feira de Santana, Lauro de Freitas e outros municípios do interior.

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A primeira lista compartilhada com autoridades da Bahia havia identificado, ao menos, 17 baianos ligados ao CV. A atualização mais recente acrescenta novos nomes, elevando o total para 31.

O número total de mortos também subiu para 121, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Entre eles, quatro policiais –dois do Bope e dois civis – e 63 corpos foram encontrados em área de mata no Complexo da Penha, local anteriormente usado por traficantes como rota de fuga.

Os exames de necropsia ocorrem no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no centro do Rio de Janeiro, e parte dos corpos já foi identificada e liberada para familiares, mas a corporação não divulgou se algum deles era baiano. "Em outra ocasião, houve um flagrante quando um grupo foi visto fugindo por esta região. De desta vez, o Bope já sabia por onde eles iriam fugir e, possivelmente, segundo informações extraoficiais, teriam montado emboscada dentro da mata", disse sob anonimato.

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Além dos mortos, 113 suspeitos foram presos, 118 armas de fogo apreendidas– entre elas 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver –, além de drogas e 14 artefatos explosivos. “O número de baianos chama atenção. São números expressivos em outro território, mas, segundo relatórios preliminares, alguns deles atuaram como escudo nas ruas, trocando tiros, enquanto os alvos e lideranças conseguiam escapar”, disse a fonte.

A mesma fonte acrescentou que parte desses baianos buscou refúgio no Rio de Janeiro após operações na Bahia. “Nem todos eram foragidos daqui, mas os que eram procuraram proteção no Rio. Por muito tempo, a cidade era como bunker para criminosos de uma forma geral e eles (CV) cobravam muito caro para fornecer esse tipo de proteção. Agora, com este baque, se houver outro golpe pesado sobre essa facção, é certo que busquem outro local para se esconder”, completou.

A operação, considerada a mais letal do país, teve como alvo 100 mandados de prisão –30 deles expedidos pelo Pará – e 180 de busca e apreensão. Após o balanço, o secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou preocupação com o resultado e afirmou, por meio do porta-voz Stéphane Dujarric, que a força empregada deve estar “alinhada com as leis internacionais de direitos humanos”. Guterres também solicitou investigação imediata sobre as mortes.

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Bahia Baianos no CV CV megaoperação no Rio operação no Rio

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