COMBATE AO CRIME
Foragido ligado ao PCC é preso na Bahia em operação nacional
O suspeito foi localizado em Arraial d’Ajuda, distrito turístico de Porto Seguro

Por Leilane Teixeira

A Polícia Militar da Bahia prendeu, na noite desta quinta-feira 30, Ronaldo Alexandre Vieira, um dos alvos de uma operação que apura um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada uma das maiores facções criminosas do país.
O suspeito foi localizado em Arraial d’Ajuda, distrito turístico de Porto Seguro, no extremo sul do estado. Com a prisão, seis dos nove mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça foram cumpridos.
Segundo o Ministério Público (MP), dois investigados já estavam presos e um ainda segue foragido: Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, “Xixi”, “2X” ou “Filha”, apontado como o principal líder do PCC em liberdade.
Ronaldo era considerado foragido e já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em Mogi Guaçu (SP), onde mantinha residência.
A operação também investiga Álvaro Daniel Roberto, o “Caipira”, outro criminoso procurado e com histórico de envolvimento com o tráfico internacional. De acordo com o MP, ambos estariam escondidos na Bolívia há anos.
Quem já foi preso?
Foram presos nesta quinta-feira (30):
- Eduardo Magrini, conhecido como “Diabo Loiro”, influenciador digital que exibe carros de luxo nas redes e tem histórico de envolvimento em ataques de 2006;
- Sérgio Luiz de Freitas Neto, filho de “Mijão”;
- Renan Ferraz Castelhano;
- Maurício Conti;
- Bárbara Batista Borges;
- Ronaldo Alexandre Vieira.
Já estavam presos:
- Maurício Silveira Zambaldi, o “Dragão”, empresário detido em agosto;
- José Ricardo Ramos, capturado no mesmo período por suspeita de envolvimento em um plano para executar um promotor em Campinas (SP).
Permanecem foragidos Sérgio Luiz de Freitas Filho (“Mijão”) e Álvaro Daniel Roberto (“Caipira”), considerados dois dos criminosos mais procurados do Brasil.
Bens de luxo e bloqueios judiciais
Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e decretado o bloqueio de 12 imóveis de alto padrão, além do congelamento de valores em contas bancárias dos investigados.
As ações ocorreram em condomínios de luxo de Campinas (SP), como Alphaville, Entreverdes, Jatibela e Swiss Park, além de imóveis em Mogi Guaçu e Artur Nogueira.
A investigação aponta que o grupo movimentava milhões de reais em ativos ilegais, utilizando empresas de fachada e influenciadores digitais para lavar o dinheiro oriundo do tráfico.
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