QUEDA DE BRAÇO
Saiba como o cenário virou contra Ednaldo Rodrigues em apenas 52 dias
Federações romperam com o dirigente e ampliaram a crise na CBF
Por Redação

A crise na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou mais um capítulo turbulento. Afastado novamente da presidência da entidade, Ednaldo Rodrigues agora tenta reverter a situação no Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo em que enfrenta um momento de falta de apoio nos bastidores.
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Um dos pontos mais comentados nos bastidores foi a relação entre a CBF Academy e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado por Francisco Mendes, filho do ministro Gilmar Mendes. O ministro, entretanto, afirmou ao portal UOL que é apenas “sócio” do IDP e que não vê conflito de interesses, mesmo tendo concedido, em janeiro, a liminar que reconduziu Ednaldo ao cargo.
Essa parceria, portanto, foi um dos motivos que contribuiu para o isolamento do dirigente destituído, embora não tenha sido o único. Segundo análise do jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC), houve promessas descumpridas, aumento de repasses a algumas federações e um estilo de gestão considerado autoritário, principalmente por dirigentes que não receberam os mesmos benefícios.
A resposta veio com 19 das 27 federações estaduais assinando um documento pedindo a saída de Ednaldo. Curiosamente, o documento apareceu poucas horas depois de sua nova destituição, o que indica que o movimento já estava pronto antes mesmo da decisão judicial.
Há apenas 52 dias, o cenário era outro, com Ednaldo Rodrigues sendo reeleito com apoio unânime das federações e clubes das Séries A e B, entretanto, o apoio virou oposição. A situação atual, portanto, acontece da seguinte maneira: se a assinatura do Coronel Nunes, usada para convocar a eleição de 2022, for considerada falsificada, Ednaldo perde de forma definitiva o cargo. Se não for, a discussão segue.
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