IBGE
Inflação em Salvador fecha 0,15% em julho puxada por passagem aérea
O acumulado do mês da capital baiana registrou alta de 3,29%, e nos últimos 12 meses, 4,90%
Por Carla Melo

A prévia da inflação em Salvador registrou uma alta de 0,15% em julho, com aumento significativo registrado por passagens aéreas, com 21,27%. As informações são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta sexta-feira, 25.
O acumulado do mês da capital baiana registrou alta de 3,29%, e nos últimos 12 meses, 4,90%. No grupo de Alimentação, o índice folgou o IPCA15 em 0,10%, mas a alta do tomate ainda pesa no bolso do brasileiro. Em julho, ficou em 8,07%.
No grupo de Transporte, apesar do índice registrar uma variável de 0,03%, o subitem de Passagem Aérea teve alta de 21,27% em julho. A categoria de Transporte por aplicativo também registrou alta, e fechou o mês em 8,45%.
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Em Habitação, o índice foi de 0,12%, mas uma alta ainda foi registrada no subgrupo de Energia Elétrica, de 1,18%. Em junho, a conta de energia foi um dos principais itens que puxaram a prévia da inflação - índice que aponta o aumento dos preços dos produtos no Brasil - em Salvador. Na capital baiana, a energia residencial foi responsável pela alta de 2,30%.
Inflação no Brasil registrou alta
No índice geral, a inflação do Brasil em julho registrou alta de 0,33% em julho e ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de junho (0,26%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,40% e, nos últimos 12 meses, de 5,30%, acima dos 5,27% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2024, a taxa foi de 0,30%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês de julho, ficando entre o 0,00% de Educação e o 0,98% de Habitação. Já os grupos Alimentação e bebidas (-0,06%), Artigos de residência (-0,02%) e Vestuário (-0,10%) apresentaram variação negativa na passagem de junho para julho.
No grupo Habitação (0,98%), em julho, novamente destaca-se a energia elétrica residencial (3,01% e 0,12 p.p.), principal impacto individual no índice, permanecendo a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh consumidos.
O grupo Transportes acelerou de junho (0,06%) para julho (0,67%), colocando-se como a segunda maior variação dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados. A alta no grupo foi impulsionada pelas passagens aéreas (19,86% e 0,11 p.p.) e o transporte por aplicativo (14,55% e 0,03 p.p.).
O grupo Alimentação e bebidas (-0,06%) registrou queda na média de preços pelo segundo mês consecutivo, com a alimentação no domicílio recuando 0,40% em julho, ante a variação de -0,24% de junho. Contribuíram para esse resultado as quedas da batata-inglesa (-10,48%), da cebola (-9,08%) e do arroz (-2,69%). No lado das altas, destacou-se o tomate (6,39%) após a queda de 7,24% no mês anterior.
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