ZONA PET
Bagunça pet: tutora flagra cachorra na máquina de lavar
Após achar cachorra dentro da máquina de lavar, tutora lança pergunta: “Qual a maior bagunça que o seu cão já fez?”

Por Iarla Queiroz

Quem decide adotar um cachorro precisa ter em mente: cedo ou tarde, ele vai se sentir dono do pedaço. E quando esse momento chega, a bagunça costuma vir no pacote.
Foi exatamente o que aconteceu com Claramela, uma caramela adotada já adulta que, depois de se recuperar da rua, mostrou que personalidade é o que não lhe falta.
“Se deixar, destrói até o ventilador do teto. Pra ela, tudo é brinquedo”, contou o pitbull influencer Will, que hoje é seu “irmão” de quatro patas, em um vídeo divertido.
Na primeira semana em casa, Claramela já deu o cartão de visitas: rasgou o sofá. E não parou por aí. Criou até o hábito de “personalizar” roupas — dela ou de Will, sem distinção. Nenhuma peça escapa ilesa.

Mas a cena que arrancou risadas e rendeu assunto foi registrada recentemente e postada no YouTube: Claramela simplesmente apareceu dentro da máquina de lavar, sem nenhuma explicação lógica.
Foi então que Will aproveitou para desafiar os seguidores:
“Conte a maior merd@ que seu cachorro já fez. Não tô falando de ‘ai, comeu cocô’, é algo tipo ‘MEU DEUS’ seguido de choque absoluto.”
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O pedido, claro, foi atendido. E as histórias só confirmaram que, quando se trata de bagunça, os pets não têm limites.
“Nosso caramelo roubou o peru da ceia inteiro”, relatou um internauta.
Outro dividiu uma situação inusitada com seu gato:
“Escondeu os meus únicos R$ 20,00 na casinha dele. Era o dinheiro da passagem para o trabalho. Fiquei igual uma louca procurando até que ele levantou e o dinheiro estava embaixo dele.”
Teve ainda quem contou sobre o drama do sumiço repentino:
“Um dia minha cachorrinha sumiu, procurei o dia inteiro e nada. Já estava desesperada quando, na hora do jantar, lá vai ela saindo debaixo do sofá… e o sofá estava todo rasgado.”
Mas talvez nada supere a história da Jade:
“Meu cachorro cagou dentro da máquina de lavar. Ele subiu numa cadeira, depois na pia e… pronto. Eu não vi, coloquei a roupa pra bater com a bosta dele dentro. Pensa quando abri pra estender.”
O caminho até o novo lar
Antes de virar a “bagunceira oficial” da casa, Claramela passou por um longo processo até finalmente encontrar uma família.

No começo do ano, Camila Dias, tutora de Will e atuante em resgates, conheceu a cadela por acaso. Ela e o parceiro estavam em um restaurante quando perceberam uma cachorrinha magrinha, coberta de carrapatos e pulgas, sentada de forma educada na porta.
Camila ofereceu alguns pedaços de carne, devorados em segundos. A cena não saiu da cabeça do casal. Era uma noite fria e imaginar a cadela sozinha na rua foi insuportável.
Sem condições de levá-la imediatamente para dentro de casa por causa de outros animais, improvisaram: colocaram-na na carroceria da caminhonete e depois arrumaram um cantinho no pátio, onde ela dormiu profundamente, exausta.
No dia seguinte, outro cão resgatado que estava sob os cuidados deles foi entregue a novos tutores. Só então chegou a vez da caramela.

No veterinário, descobriram que ela tinha cerca de um ano, estava desnutrida e ainda enfrentava a doença do carrapato. Iniciou o tratamento imediatamente, tomou banho e, pouco a pouco, foi recuperando a saúde.
E foi questão de dias para mostrar quem realmente era: destruiu o sofá da “casa de repouso” e, numa noite chuvosa, pulou o muro e foi parar no telhado do vizinho.
Quando conheceu Will, ainda mostrou os dentes. Mas o tempo fez o trabalho dele. Hoje, os dois não desgrudam mais.
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