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RISCO DE DESABAMENTO

SDE busca alternativa para comerciantes do Vale do Ogunjá

Governo busca realocar os trabalhadores que tinham negócios no centro de distribuição

Por Jackson Souza*

31/05/2025 - 9:47 h | Atualizada em 31/05/2025 - 10:16
Central de abastecimento Cesta do Povo
Central de abastecimento Cesta do Povo -

Após identificar falhas estruturais que colocariam a vida de comerciantes e clientes que circulam pelo Mercado do Ogunjá em perigo e suspender as atividades no local, em função da iminência de um desabamento, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) busca soluções para realocar os trabalhadores que tinham negócios no centro de distribuição. Os permissionários, por sua vez, querem uma solução o mais rápido possível para evitar perdas de mercadorias.

“O telhado tinha risco de colapsar (...), mas nós não podíamos correr esse risco porque a vida humana é muito mais importante do que qualquer outro tipo de bem", disse o superintendente de gestão patrimonial para o desenvolvimento produtivo da SDE, Gabriel Bittencourt.

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Ainda de acordo com o superintendente de gestão, a SDE recebeu um despacho da Superintendência de Patrimônio (Supat), ligada à Secretaria da Administração (Saeb), na última quarta à tarde, determinando a interdição imediata. Na quinta pela manhã os permissionários foram informados sobre a interdição e suspensão das atividades.

Na área externa

Quem tem o trabalho na Ceasa do Ogunjá como única fonte de renda aguarda com angústia os novos direcionamentos, que serão decididos na próxima terça-feira (5), às 14h, entre a SDE, a Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) e os permissionários. Até o momento, sabe-se que neste sábado, os vendedores poderão comercializar seus produtos no estacionamento do local.

“A gente tem aproximadamente 20 mil reais investidos em mercadorias, (...) e esperamos que os clientes venham, que nos prestigiem, porque vamos tentar fazer um preço mais em conta para ver se a gente não perde tanto, porque de ontem para hoje, perdemos algumas coisas já, mamões, bananas e coisas que perderam porque estavam em caixas”, contou Silvia Ribeiro, que trabalha com o marido em uma banca de frutas na central de distribuição.

Segundo o superintendente da SDE, Gabriel Bittencourt, é possível que haja reposição dos valores perdidos, mas a concretude dessa ação só será conhecida na terça após a reunião.

A possibilidade de realocação temporária dos permissionários lida com três opções, segundo os comerciantes: toldos instalados onde hoje é o estacionamento; remanejamento para o Mercado do Rio Vermelho – opção que se mostraram contra devido ao, segundo eles, preço do aluguel e público consumidor; e aluguel de um espaço, onde quem tem uma barraca na Ceasa do Ogunjá, pagaria um aluguel social por seis meses.

Condição da estrutura

Em 2023, a Superintendência de Patrimônio (Supat) fez escoras em alguns pilares do local, sem a necessidade de interdição ou suspensão.

Desta vez a Supat identificou que outras estacas de ferro, que sustentam o local, não estavam mais em contato com os pilares, com risco iminente de desabamento, o que justificou a interdição imediata. Rachaduras em pilares, recalques nas fundações, foram apontados por engenheiros. É de conhecimento do órgão também um lençol freático que passa sob o local, o que, talvez, ajude a explicar o acúmulo de água em períodos chuvosos e a corrosão notável na base de alguns pilares essenciais de sustentação.

*Sob a supervisão da editora Isabel Villela

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Tags:

falhas estruturais Gabriel Bittencourt interdição Mercado do Ogunjá permissionários realocação trabalhadores risco desabamento SAEB SDE Supat

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