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PREVENÇÃO

Estudantes desenvolvem repelente natural contra Aedes aegypti

Produto feito com citronela, cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta busca combater o Aedes aegypti

Redação

Por Redação

25/11/2024 - 7:20 h
Aedes aegypti
Aedes aegypti -

O Aedes aegypti é um vetor de doenças graves, como dengue, zika e chikungunya, que trazem sérios problemas à saúde pública. Na Bahia, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) notificou, até novembro de 2024, mais de 230 mil casos prováveis de dengue.

Em resposta ao aumento das notificações na região de Lagoa Real - a 616 km de Salvador -, cinco estudantes do Colégio Estadual Luís Prisco Viana desenvolveram um repelente natural à base de citronela, cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta para ajudar no combate ao Aedes aegypti e outros mosquitos.

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Maria Agnes, Ana Júlia Castro, Lucas Wendel, Samilly Fernandes e Yasmin Aguiar desenvolvem a pesquisa sob orientação de Murillo dos Santos. A jovem cientista Maria explica que as plantas foram escolhidas com base em uma pesquisa sobre suas propriedades.

“A citronela, por exemplo, é amplamente conhecida por seu efeito contra mosquitos, incluindo o Aedes aegypti. O cravo-da-índia contém eugenol, um composto natural com forte efeito repelente. Já o alecrim e a hortelã-pimenta foram escolhidos tanto por suas propriedades repelentes quanto por seu potencial para criar um aroma agradável. Optamos por uma combinação dessas plantas para maximizar a eficácia do produto de forma natural”, explica.

Após desenvolverem a fórmula do repelente, os estudantes submeteram o produto a diversos testes. “Os primeiros ocorreram em ambiente controlado, com mosquitos, para observar a eficácia em condições seguras. Em um segundo momento, testamos o repelente em ambientes reais, aplicando o produto e analisando sua capacidade de repelir os mosquitos”, explicou Maria.

A jovem cientista acrescentou que também foi realizado o teste de pH, no qual verificou-se que o produto obteve média 6,0 na escala. “Esse teste foi essencial para verificar se o pH do produto era adequado e seguro para aplicação na pele humana, prevenindo possíveis irritações”, afirma Maria.

Próximos passos

A equipe, que tem apoio da Secretaria da Educação da Bahia (SEC) e é coorientada por Izis Pollyanna Teixeira, pretende aprimorar o repelente e aumentar a fabricação do produto desenvolvido pelos estudantes.

”Nossos próximos passos envolvem aumentar a escala de produção, visando beneficiar outras comunidades que enfrentam problemas similares com mosquitos, especialmente áreas vulneráveis onde doenças transmitidas por esses mosquitos, como a dengue, são um problema significativo. Além disso, planejamos investigar outras plantas com potencial repelente e propriedades terapêuticas, visando criar uma linha de produtos naturais que seja acessível e segura para diversas necessidades”, completou.

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