POLÍTICA
Tornozeleira eletrônica: saiba como funciona o dispositivo usado por Bolsonaro
Dispositivo foi instalado conforme “os protocolos legais e administrativos adotados pelo Sistema Penitenciário”, segundo secretaria
Por Redação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu à sede da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Seape, nesta sexta-feira, 18, para usar uma tornozeleira eletrônica. A medida aconteceu pelo cumprimento de uma medida restritiva determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (ST) Alexandre de Moraes.
Além do uso da tornozeleira, Bolsonaro precisará cumprir alguns outros deveres como:
- Permanecer em casa entre 19h e 7h;
- Não manter contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP);
- Seguir afastado das redes sociais.
Entenda como funciona a tornozeleira eletrônica
A tornozeleira, ao todo, pesa 156g. A bateria (110g) funciona por aproximadamente 24 horas, e, o usuário decide se vai ligá-la diretamente na tomada, ou se retira uma parte do dispositivo para recarga e depois acopla os dois módulos.
A pessoa que porta esse dispositivo precisa mantê-lo ligado a todo momento, podendo ser preso, a depender do caso, se desligá-lo. O dispositivo vem com uma correia instalada de acordo com o diâmetro do tornozelo do usuário, sua conexão por GPS é feita via fibra óptica.
O aparelho possui luzes de LED que indicam se ele está ligado e carregado, além disso ele vibra caso esteja com a bateria fraca. Somado a isso, não existe a necessidade de retirá-lo para tomar banho, já que o mesmo é à prova d’água.
Caso o monitorado tente retirar o aparelho, os profissionais que fazem o acompanhamento do sistema 24 horas serão avisados. Uma sirene de emergência tocará na sede do Cime e as providências necessárias serão tomadas, incluindo a prisão imediata em casos de presos no regime semiaberto.
Caso o rompimento da tornozeleira tenha sido feito propositalmente, o usuário pode ser denunciado por dano ao patrimônio público. Em todas as situações, a Justiça será avisada e o comportamento do monitorado será levado em conta no processo.
Uma linha telefônica gratuita ficará disponível 24 horas para atendimento dos usuários. Os atendentes de plantão podem tirar dúvidas sobre o uso dos aparelhos e, caso os mesmos apresentarem um defeito ou serem danificados, os monitorados podem receber instruções do como agir.
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