DISPAROU
Randolfe faz grave relação entre megaoperação no Rio e eleições
Para senador, chefes do crime organizado não estavam na mira da operação policial na capital fluminense

Por Yuri Abreu

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AC), chamou de "eleitoreira" a megaoperação das polícias Civil e Militar, no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 pessoas mortas, de acordo com o governo estadual.
O parlamentar chamou a ação, batizada de "Contenção", de "fracasso da segurança pública". "Uma ação que resulta em mais de 120 mortos, inclusive policiais, não pode ter sido uma ação bem sucedida, é uma ação que foi atabalhoada", afirmou ele em entrevista ao colunista Guilherme Amado.
É uma ação que me parece claramente com objetivo eleitoral
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Previsão alarmante para 2026
O petista ainda fez uma previsão alarmante para as eleições de 2026, ainda baseada na questão da segurança pública. Segundo Randolfe, haverá novas ações policiais violentas com a proximidade do pleito, em outubro do próximo ano.
“A gente tem que aguardar da extrema-direita, de agora até o ano que vem, outros eventos dessa natureza. Vão fazer ações para tentar disseminar o medo e o terror”, avaliou.
"Crime está nas mansões, carrões"
Ainda falando sobre a megaoperação, Randolfe afirmou que a mobilização não tinha como alvo os chefes do crime organizado. Ele reforçou não acreditar que entre as pessoas que morreram todas faziam parte da organização criminosa.
“A operação necessária é combater o coração do crime organizado no Brasil, porque o coração do crime organizado no Brasil deve ter ficado rindo daquela operação. O coração do crime organizado não está ali na favela, ele se situa em suas mansões, nos seus carrões”
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