Moraes nega pedido de devolução de celular de padre indiciado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido da defesa do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos indiciados pela tentativa de golpe de Estado, para devolver o seu aparelho celular.

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José teve o celular apreendido em fevereiro deste ano, em operação da Polícia Federal. Ele é apontado como um dos participantes do 'núcleo jurídico' do trama que culminaria em um golpe.

Ao rejeitar o pedido, Moraes frisou que as investigações continuam, e por isso o celular precisaria ficar apreendido.

“A investigação ainda se encontra em regular andamento, razão pela qual o pleito de restituição dos bens aprendidos não merece êxito, eis que ainda interessam à completa elucidação dos fatos investigados”, pontuou Moraes na sua decisão.

"JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA é investigado por integrar grupo criminoso que almejava desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar Golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito. Logo, não há qualquer indício de que o investigado esteja tendo limitação ou desrespeito à sua liberdade religiosa, mas sim que possa ter praticado diversas condutas criminosas em situações alheias ao seu ofício sacerdotal”, completou o magistrado.