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POLÍTICA

Encontro entre Lula e Trump divide políticos da Bahia

Parlamentares também comentaram movimentação da defesa de Bolsonaro para tentar diminuir pena

Yuri Abreu

Por Yuri Abreu

27/10/2025 - 13:26 h | Atualizada em 27/10/2025 - 17:03
Lula e Trump se reuniram no domingo, 26, na Malásia
Lula e Trump se reuniram no domingo, 26, na Malásia -

Políticos baianos da direita e da esquerda reagiram após o encontro entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dos Estados Unidos, Donald Trump, que aconteceu no domingo, 26.

O tão esperado encontro entre os mandatários ocorreu durante agenda na Malásia. Na reunião, os chefes de Estado discutiram sobre as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros exportados para o país.

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Em nota, logo após o encontro, tratado no meio diplomático como 'histórico', por conta das divergências políticas e ideológicas notórias entre os políticos, o Planalto detalhou o teor da conversa. Segundo o texto divulgado, Lula pontuou que as taxas de até 50% carecem de uma "base técnica".

Procurados pelo Portal A TARDE, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro viram com ceticismo a reunião entre os chefes de Estado realizado na Ásia. Para o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), Lula voltou de "mãos vazias".

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O encontro de Lula com Trump só serviu para expor a irrelevância do petista no cenário internacional. Ele foi buscar prestígio e voltou de mãos vazias, enquanto ouviu o nome de Bolsonaro ser elogiado. Isso mostra quem realmente tem respeito lá fora e quem vive de encenação aqui dentro
Capitão Alden - deputado federal

Por sua vez, Leandro de Jesus adotou um tom mais moderado, mas ressaltando o diálogo entre os representantes do governo brasileiro e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

"O que nós temos que priorizar é uma das falas do Trump quando ele disse que o Marco Rubio resolveria com o grupo, os representantes do Lula, as questões que vão para além, das questões econômicas. Então ficou muito claro que existem questões além das questões econômicas que precisarão ser resolvidas", iniciou.

"Os desdobramentos virão aí, as conversas estão acontecendo e, com toda a certeza, através dessas negociações, teremos o resgate da nossa democracia, o fim da perseguição política, o fim da censura e, claro, essa perseguição que envolve o nome do presidente Bolsonaro", completou.

Bolsonarismo "virou pó"

Por outro lado, quem viu com bons olhos essa proximidade entre Lula e Trump foi o deputado estadual Robinson Almeida (PT). Para o parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a retomada das negociações entre os dois países mostra o acerto do presidente Lula de não abrir mão da soberania brasileira.

"Vai ficando cada vez mais nítido que as sobre tarifas de 50% dos EUA não tinham a alegada manifestação politica de salvar a pele de Bolsonaro. Caracterizam-se por impor uma posição de força, 'um bode na sala'", para obter vantagens nas negociações em curso", afirmou.

"Como a posição de Lula foi de não se curvar a chantagem e contornar o tarifaço americano com a abertura de novos mercados, o Brasil não está em desvantagem na mesa de negociação e pode fazer um grande acordo com benefícios pra economia dos dois países", completou.

Embargos de declaração

O Portal A TARDE também repercutiu junto aos deputados bolsonaristas os embargos de declaração que devem ser interpostos junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — o prazo encerra nesta segunda-feira, 27.

Segundo Capitão Alden, o procedimento é uma chance de expor ainda mais as arbitrariedades cometidas contra Jair Bolsonaro. "O que vemos é um processo político disfarçado de jurídico, um tribunal de exceção tentando calar a maior liderança popular do país. A expectativa da nossa base é clara: que a Justiça seja feita, que a perseguição cesse e que prevaleça o devido processo legal", afirmou.

Já Leandro de Jesus reforçou que o julgamento contra o Jair Bolsonaro é uma "inquisição" e, por isso, não criou expectativas com relação à mudança dos votos dos ministros da Primeira Turma da Corte.

"Não me gera uma grande expectativa porque nós sabemos que se trata de uma inquisição de uma perseguição política. E, nesses termos, é muito mais provável que os votos se mantenham, ainda que os embargos de declaração venham servir para buscar algum tipo de esclarecimento sobre o voto de respectivamente cada ministro", finalizou Leandro de Jesus.

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