MUDANÇAS
Em meio à crise, Lula demite diretores do BC
Petista ainda não anunciou os novos nomes que substituirão os dirigentes

Por Anderson Ramos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou os diretores do Banco Central (BC), Diogo Abry Guillen, da Política Econômica, e Renato Dias de Brito Gomes, da Organização do Sistema Financeiro. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira, 24.
Eles deixarão os cargos a partir de 1º de janeiro de 2026. Nomeados pelo presidente da República, os membros da diretoria do Banco Central e do Comitê de Política Monetária (Copom) têm mandatos fixos de quatro anos.
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As saídas abrem espaço para novas indicações de Lula. Atualmente, dos nove diretores do BC, sete foram indicações de Lula. Diogo Guillen e Renato Dias de Brito Gomes foram indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O petista ainda não anunciou os novos nomes que substituirão os dirigentes. Os indicados precisam ser analisados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado.
As demissões acontecem em meio à crise envolvendo uma suposta intervenção do ministros Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), junto ao BC para favorecer o Banco Master. O magistrado nega as acusações.
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