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RELAÇÕES COMERCIAIS

BRICS ganha força? Brasil fortalece acordos com Rússia e China

Entenda os acordos assinados em meio à guerra comercial anunciada pelos EUA

Gabriela Araújo

Por Gabriela Araújo

11/08/2025 - 20:56 h | Atualizada em 14/08/2025 - 15:32
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, responsável pela assinatura dos acordos
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, responsável pela assinatura dos acordos -

A guerra comercial declarada pelos Estados Unidos contra o Brasil está criando novos cenários comerciais para o países e estreitando os laços dos potência brasileira com a China.

Em uma decisão que reforça a posição do país como um importante membro do BRICS, o Brasil formalizou novos acordos de cooperação com a Rússia e a China, anunciados nesta segunda-feira, 11, por meio de dois memorandos.

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As informações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, porém, foram assinados no dia 3 de julho. As assinaturas constam os nomes doministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os de Finanças da China e Rússia, Lan Fo'an e Anton Siluanov, respectivamente.

"Este Memorando de Entendimento ("memorando") visa coordenar aspectos da colaboração financeira e econômica entre os dois países, estabelecendo um Diálogo Econômico e Financeiro bilateral regular ("diálogo")", diz o documento.

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Detalhes do acordo com a Rússia

O memorando de entendimento com a Rússia tem o objetivo de coordenar a colaboração financeira e econômica. O documento estabelece um diálogo regular entre os países para tratar os seguintes temas:

  • I. definição e perspectivas de políticas macroeconômicas no contexto nacional, regional e global;
  • II. desafios econômicos e agendas de reformas;
  • III. cooperação tributária;
  • IV. financiamento de projetos de infraestrutura;
  • V. explorar oportunidades para melhorar a cooperação bilateral;
  • VI. fortalecer a cooperação financeira multilateral no contexto dos BRICS, do G20 e das instituições financeiras internacionais; e
  • VII. outras áreas de interesse mútuo.

Segundo o documento acessado pelo Portal A TARDE, o acordo também pode contar com a iniciativa privada.

Parceria estratégica com a China

Principal parceiro comercial, o Brasil e a China também assinaram um acordo de cooperação. O documento menciona as estratégias comerciais entre os países, vinculadas aos seguintes programas:

  • Nova Indústria Brasil (NIB);
  • Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
  • Plano de Transformação Ecológica;
  • Programa Rotas da Integração Sul-Americana;
  • Iniciativa Cinturão e Rota.

A declaração conjunta deve resultar no rendimento de US$ 1,3 trilhão para a agenda ambiental e de infraestrutura.

Confira os principais pontos de cooperação Brasil-China

  • 1. As Partes concordam em promover e fomentar uma parceria estratégica abrangente, de longo prazo e substancial no setor financeiro, com vistas a fortalecer, aprofundar e elevar a relação econômica e financeira bilateral sino- brasileiro a um nível estratégico.
  • 2. As Partes concordam em participar ativamente de visitas mútuas e amplas trocas de pontos de vista sobre questões financeiras bilaterais, regionais e globais, com o objetivo de assegurar um nível mais elevado de entendimento comum e integração.
  • 3. As Partes concordam em engajar-se em discussões sobre finanças climáticas, no âmbito de suas respectivas competências, com o objetivo de fortalecer a coordenação e avançar em posições comuns.
  • 4. As Partes concordam em trabalhar conjuntamente no "Círculo de Ministros das Finanças da COP30" para o Roteiro de Baku a Belém para USD 1,3 trilhão, com a finalidade de alcançar estratégias concretas para reformar as finanças multilaterais, ampliar o acesso às finanças climáticas, desenvolver capacidades domésticas e viabilizar investimentos de grande escala em países em desenvolvimento.
  • 5. As Partes apoiam o engajamento de instituições financeiras de política (policy- based), desenvolvimento, públicas e comerciais de ambos os países no avanço de diversas formas de cooperação. Ambas as partes expressam sua intenção de explorar oportunidades de colaboração em áreas como finanças sustentáveis, co-financiamento e investimento em infraestrutura.
  • 6. A troca de dados, informações e documentos no processo de cooperação entre as Partes está sujeita aos requisitos e restrições legislativas nacionais de cada Parte.

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