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POLÍCIA

Tigrinho? Jovem forja sequestro para extorquir família e pagar dívida de jogo

Jovem enviou áudios se passando por refém e chegou a fingir ferimentos para sustentar a mentira

Luan Julião

Por Luan Julião

13/10/2025 - 18:44 h

O desaparecimento de um rapaz de 22 anos mobilizou uma família e a Polícia Civil em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo, mas o que parecia um sequestro acabou revelando uma farsa criada pelo próprio jovem, que tentava arrancar dinheiro dos pais para pagar dívidas de jogos de azar.

A história começou na quarta-feira, 8. A mãe do rapaz, de 46 anos, procurou a delegacia depois que ele saiu de casa dizendo que iria trabalhar como manobrista e não retornou. Horas mais tarde, passou a receber mensagens desesperadas: o filho dizia estar em cativeiro, implorava por ajuda e afirmava que seria morto caso a família não pagasse R$ 2 mil aos supostos sequestradores.

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Em um dos áudios enviados, ele dizia: “Por favor, me ajuda, mãe. Eles me sequestraram, eu estou agoniado, eu quero ir pra casa”. As mensagens pareciam autênticas, e os familiares chegaram a transferir o valor exigido. Em outro momento, o rapaz alegou que os criminosos ameaçavam cortar sua mão e reclamou por a mãe ter enviado apenas R$ 50.

As investigações ficaram a cargo da 1ª Delegacia Antissequestro (DAS), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Com o avanço das apurações, os agentes descobriram o endereço de onde partiam os contatos. Pouco depois da transferência, o próprio jovem compartilhou a localização com os pais, que foram ao encontro dele e o encontraram descalço, sem camisa e com um ferimento na perna.

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Levantada a suspeita de simulação, o rapaz foi levado à delegacia. Diante das contradições, acabou admitindo que tudo não passava de uma encenação. Ele contou que havia caminhado até São Bernardo do Campo para dar mais verossimilhança ao golpe e que o ferimento fora provocado por uma queda de moto, ocorrida antes da falsa prisão.

O delegado Eduardo Bernardo Pereira, responsável pela investigação, destacou que a tentativa de enganar as autoridades não passará impune.

“Embora o pretenso criminoso tenha enganado a família, ele não engana a polícia. E, caso tente enganar a polícia, será responsabilizado”

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso foi registrado como estelionato, e que as apurações continuam para esclarecer todos os detalhes da ocorrência.

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brasil crime Jogo do Tigrinho Jogos de azar Polícia sp violência

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