POLÍCIA
PC apreende meia tonelada de carne clandestina e prende envolvido
Ação mobilizou cerca de 100 profissionais e 16 equipes da Polícia Civil

A Operação AGRO II, deflagrada nesta sexta-feira, 24, pela Polícia Civil da Bahia (PC) pela 37ª Delegacia Territorial (DT/São Sebastião do Passé) e pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), cumpriu um mandado de prisão e apreendeu mais de meia tonelada de carne com indícios de origem clandestina.
A ação, que busca desarticular uma organização criminosa especializada em furto de gado e venda de carne clandestina, cumpriu várias medidas judiciais em alguns bairros de Salvador, como:
- Cajazeiras XI;
- Marechal Rondon;
- Nova Brasília;
- Plataforma;
- Lobato;
- Mata Escura;
- Paripe;
- Arenoso.
Prisão
Durante a ação, um homem teve o mandado de prisão cumprido, sendo apontado como membro da organização criminosa.
Apreensão
Somado a isso, mais de 500 quilos de carne sem comprovação de precedência e acondicionadas em condições precárias foram apreendidos pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), que realizou a destruição do produto, prevenindo riscos à saúde pública.

Interdições
Dois açougues do bairro de Cajazeiras foram interditados de forma imediata e um terceiro teve suas câmaras frigoríficas lacradas devido às graves irregularidades sanitárias, fiscais e a constatação da comercialização de produtos de origem duvidosa.
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Sobre a operação
A operação mobilizou cerca de 100 profissionais, incluindo 16 equipes da Polícia Civil (PC), além de prepostos da Vigilância Sanitária de Salvador e da ADAB, destacando a importância da integração no combate a crimes que afetam a segurança alimentar.
"A Operação Agro II é fundamental. Não se trata apenas de roubo de gado, mas de um grave crime contra a saúde pública. Retiramos de circulação uma grande quantidade de carne sem qualquer controle, que vinha sendo distribuída em açougues, colocando em risco a vida dos consumidores," afirmou o Coordenador do Depom, delegado Edilson Magalhães.
A PC informa que segue com as diligências para localizar os outros alvos. Somado às prisões e apreensões, as contas bancárias dos investigados foram bloqueadas visando a descapitalização da organização criminosa e o ressarcimento às vítimas.

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