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NEGLIGÊNCIA?

Mortes em Ilhéus: DPT faz perícia em local três dias após corpos serem achados

Atraso em perícia levanta questionamentos sobre a condução da investigação do triplo homicídio em Ilhéus

Andrêzza Moura

Por Andrêzza Moura

19/08/2025 - 21:12 h
Peritos do DPT fizeram buscas três dias após o crime
Peritos do DPT fizeram buscas três dias após o crime -

Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, cidade do sul do estado, estiveram nessa terça-feira, 19, na área de mata onde os corpos das servidoras públicas do munícipio Alexsandra Oliveira Suzart, 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, e da jovem Mariana Bastos da Silva, 20, foram encontrados, na tarde de último sábado, 16.

Os peritos foram ao local com o objetivo de achar a arma branca usada no crime e possíveis elementos que contribuam com as investigações e elucidação do caso.

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"Só hoje [terça-feira] que foram fazer a perícia no local. Tipo assim: tiveram lá, mas não isolaram o local, não fizeram absolutamente nada. Hoje retornaram, só que três dias depois já tem até coisas a mais lá. Tinha um pallet, entulho, até uma cadeira tinha lá, coisa que não tinha antes", lamentou uma fonte, afirmando que a perícia de local de crime foi feita tardiamente.

Além da equipe do DPT, funcionários do setor de limpeza da prefeitura de Ilhéus e policiais militares estiveram na localidade, que fica na região entre as Associações dos Funcionários da Ceplac (AFC) e Atlética Banco do Brasil (AABB), na zona sul da cidade.

Investigações e família

Na noite dessa terça-feira, o Portal A TARDE entrevistou o cunhado de Alexsandra, autônomo Davi Vinícius Costa Gonçalves. Casado com a irmã da servidora pública, Davi afirmou que a família ainda tenta compreender o que aconteceu com ela e as outras vítimas.

Segundo ele, até o momento, nenhuma informação oficial foi repassada pelas autoridades e tudo o que sabem sobre o caso tem chegado apenas por meio da imprensa e de publicações nas redes sociais.

Maria Helena, a filha dela, Mariana, e amiga, Alexsandra foram encontradas mortas no sábado, 16
Maria Helena, a filha dela, Mariana, e amiga, Alexsandra foram encontradas mortas no sábado, 16 | Foto: Reprodução Redes Sociais

"A polícia não está divulgando nada, não nos comunicou nada sobre o andamento do caso. O que a gente vê é o que todo mundo vê nas redes sociais, boatos ou aquilo que sai na imprensa", disse o rapaz, afirmando que a esposa já foi ouvida duas vezes no Núcleo de Homicídios de Ilhéus.

Questionando se a cunhada estava recebendo alguma ameaça ou se havia alguma possibilidade de o crime ter sido praticado por um ex-namorado de Alexsandra, ele disse que não havia qualquer sinal de ameaça, tampouco motivos aparentes que levasse a crer que algo assim pudesse acontecer com as vítimas.

"A gente até gostaria de ter [informações] para, de alguma forma, ajudar nas investigações, a resolver, para entender o que aconteceu. Mas, não temos nada da vida de Ale, de Helena que nos faça pensar que isso iria acontecer em algum momento", avaliou.

Procurado pela reportagem, o delegado Helder Carvalhal de Almeida, titular do Núcleo de Homicídios de Ilhéus, orientou procurar a assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Entenda o caso

Alexsandra Oliveira Suzart, 45, Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, e a filha dela, Mariana Bastos da Silva, 20, foram vistas pela última vez, na tarde da sexta-feira, 15, caminhando na praia dos Milionários com um cachorro.

Os corpos delas foram encontrados na tarde do sábado, 16, em uma área de mata. Uma fonte informou ao Portal A TARDE que o animal foi encontrado vivo, amarrado a uma árvore perto dos corpos.

Equipes do DPT foram ao local realizar  perícia três dias depois  do crime
Equipes do DPT foram ao local realizar perícia três dias depois do crime | Foto: Reprodução TV Santa Cruz

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Imagens de câmeras de segurança da Cabana Soro Caseiro registraram as três caminhando pela praia, momentos após saírem de casa. As vítimas moravam em prédios próximos e eram servidoras públicas municipais. Os boletins de ocorrência sobre os desaparecimentos foram feitos pela irmã de Alexsandra e pelo companheiro de Maria Helena, que também é pai de Mariana.

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Casos de feminicídio Bahia Crime em Ilhéus investigação policial mãe e filha ilhéus mulheres mortas em ilhéus Polícia Civil Praia dos Milionários Violência contra mulheres

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