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Jovens desaparecidas em Simões Filho estão mortas; assassino confessa crime

Jovens estavam desaparecidas desde a quinta-feira, 25 de setembro

Andrêzza Moura

Por Andrêzza Moura

02/10/2025 - 12:47 h
Tâmara e Mayane foram vistas pela última vez, na quinta-feira, 25, no Cia II
Tâmara e Mayane foram vistas pela última vez, na quinta-feira, 25, no Cia II -

Um homem foi preso nesta quinta-feira, 2, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), suspeito de ter assassinado e ocultado os corpos das amigas Tâmara Trindade da Silva, de 28 anos, e Mayane Coelho Brandão, de 20. As jovens estavam desaparecidas desde o dia 25 de setembro.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que não teve o nome divulgado, confessou o crime e levou os policiais da Delegacia Territorial de Simões Filho até o local onde os corpos foram abandonados. Ele relatou que as vítimas foram mortas com golpes de faca e machado, no bairro Cia II, na mesma noite em que foram vistas pela última vez.

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O homem teria afirmado que manteve um relacionamento amoroso com uma das vítimas e que ela teria furtado uma quantia em dinheiro dele. Ao reencontrá-la, decidiu cobrar a suposta dívida, o que teria provocado uma discussão que culminou nas agressões fatais.

A polícia também apura a possível participação de um segundo suspeito no crime. O delegado informou que vai pedir a prisão preventiva do homem detido, que deve passar por audiência de custódia na manhã dessa sexta-feira, 3.

Informações preliminares dão conta de que Tâmara e Mayane foram mortas por um homem de prenome Jonas, mais conhecido como Índio. A reportagem não conseguiu confirmar com o delegado Jader Oliveira, titular da 22ª DT, se esse é o homem preso.

"Tem informação de que ele [Índio] foi visto com as vítimas na noite que antecedeu os fatos. Ainda é cedo para falar de motivação e outros elementos pois não foram encontradas as vítimas que, até então, estão como desaparecidas e não vítimas de homicídio. Não tem prova material de que houve homicídio. Por isso, não dá pra imputar a ele [Índio] o cometimento do crime. Mas, ele esteve junto com as vítimas momentos antes", explicou uma fonte policial em convcersa com o Grupo A Tarde, na noite da quarta-feira, 1º de Outubro.

Amigas

Tâmara e Mayane se conhecem há quatro anos e costumavam passar muito tempo juntas. A família de Mayane informou que ela saiu de casa, no bairro Ponto Parada, no dia 18 de setembro, para ficar na residência de Tâmara, no Cia II, como era habitual. O último contato de Mayane com familiares ocorreu, na quarta-feira, 24, um dia antes do desaparecimento.

Na noite do sumiço, as jovens foram vistas saindo para beber em um depósito de bebidas localizado em frente a um cemitério. Câmeras de segurança registraram que, por volta da meia-noite da sexta-feira, 26, as duas saíram em uma motocicleta Honda PCX, pertencente a uma delas, e foram seguidas por outra moto com dois homens. Os celulares das vítimas estão incomunicáveis desde então.

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Tâmara trabalhava como atendente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em Salvador, enquanto Mayane, mãe de uma criança pequena, não tinha emprego fixo. As famílias relatam preocupação e pedem ajuda para encontrar as jovens.

Informações não confirmadas indicam que os corpos podem ter sido enterrados próximo a um pé de jambo na região da Fazenda Nova, em Pitanguinhas, reforçando a urgência das buscas.

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