CONFUSÃO
Ex-prefeito de cidade baiana é suspeito de atirar em PMs; ele nega
Caso teria ocorrido na terça-feira, 23

Por Andrêzza Moura

O ex-prefeito de Rio do Pires, no centro-sul da Bahia, Gilvânio Antônio dos Santos, mais conhecido como Vânio, é suspeito de ter disparado arma de fogo contra pessoas que participavam de uma confraternização e, posteriormente, contra policiais militares durante uma perseguição no município. A confusão aconteceu na terça-feira, 23.
Segundo relatos, após os primeiros disparos, guarnições da Polícia Militar iniciaram a perseguição ao ex-gestor, que teria reagido efetuando tiros contra os policiais antes de se esconder em casa.
De acordo com informações, a operação policial foi interrompida após relatos de possível interferência política, o que levantou questionamentos sobre a condução da ocorrência. Informações indicam ainda que o pai do ex-prefeito teria acionado um deputado estadual fazendo com que a guarnição recuasse.
Testemunhas afirmam ainda que, já dentro da residência, Gilvânio teria gritado ofensas e declarado que “quem tem deputado não vai preso”.
Ex-prefeito nega
Gilvânio usou as redes sociais para negar as acusações de que teria efetuado disparos de arma de fogo no centro da cidade. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, 24, ele afirmou que as versões divulgadas não correspondem à realidade e disse que não estava armado no momento do episódio.
Conforme Vânio, a confusão ocorreu após o lançamento de bombas durante uma comemoração de um grupo político adversário, cujos fragmentos atingiram o imóvel onde ele estava. O ex-gestor classificou as acusações como graves, disse que houve distorção dos fatos e confirmou o registro de um boletim de ocorrência.
Outra situação
O ex-prefeito já havia se envolvido em outro caso em 2024. Na ocasião, ele foi acusado de efetuar disparos de arma de fogo para o alto em frente a uma residência, além de ameaçar de morte o proprietário do imóvel e sua esposa, causando pânico entre moradores da cidade.
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Na ocasião, as vítimas registraram ocorrência na delegacia e levaram o caso ao Ministério Público da Bahia (MPBA). O episódio repercutiu na Câmara Municipal, onde vereadores se manifestaram pelo afastamento imediato do gestor e por sua responsabilização.
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