BAHIA
Após execuções, Jerônimo defende descapitalizar facções na Bahia
Durante a entrega de 120 viaturas em Piatã, governador da Bahia destacou a redução de mortes violentas no estado

Por Bernardo Rego e Carla Melo

O governador Jerônimo Rodrigues comentou sobre os recentes casos de homicídio na Bahia e defendeu a descapitalização e o enfraquecimento de facções criminosas no Estado. Durante a entrega de 120 viaturas em Piatã, o chefe de Estado citou casos similares no Brasil e os comparou aos índices de redução de mortes violentas na Bahia.
Em sua fala, o governador Jerônimo Rodrigues citou as duas execuções recentes na Bahia. Uma da blogueira Kakay Britto, de 26 anos, morta a tiros na madrugada desta quinta-feira, 4, no bairro do Lobao, em Salvador, e a outra de Eduarda Rodrigues dos Santos, de 22 anos, encontrada decapitada em Eunápolis, na tarde de terça-feira, 2. Em ambos os casos, a hipótese preliminar é de que as mortes estão ligadas à guerra de facções criminosas.
“A função nossa de investir em inteligência é poder descapitalizar esse movimento para enfraquecê-lo e termos uma Bahia de paz. Cada ato que a gente faz de orçamento, a gente pede, no chamamento à polícia, para ir para cima, para poder encurralar, usar a mão forte do estado. A gente vai vencer. Nós temos tido indicadores melhores, comparativamente aos meses anteriores, ao ano anterior. . Então a gente não vai dar trégua. A ordem é essa. Encurralar 24 horas para que a Bahia possa voltar. Eu torço para que o Brasil inteiro se livre dessa peste, que é o crime organizado", disse o governador.
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O Comandante-Geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), Coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, também comentou o caso da morte em Salvador em entrevista ao Portal A TARDE. Ele afirmou que a corporação busca cada vez mais integrar e aprimorar o trabalho no subúrbio, mostrando de forma mais transparente os serviços prestados.
"A gente tá buscando mais e mais integrar e mostrar melhor nosso serviço. Nós não vamos manter aqui ninguém que não tenha condições de manter-se usando a farda. E para isso nós temos que ter o trabalho voltado para a corregedoria, com o GAECO e o Ministério Público presente, acompanhando todas as ocorrências, mas também fazendo uma ampliação de policiamento em todos os espaços", disse ele.
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