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FEIRA DE SANTANA

Presidente da Faeb: "Feira tem organizações muito bem definidas"

Entrevista com Miguel Calmon, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb)

Por

28/08/2025 - 16:50 h
Humberto Miranda foi condecorado com a medalha Grã-Cruz da Ordem do Mérito Anhanguera
Humberto Miranda foi condecorado com a medalha Grã-Cruz da Ordem do Mérito Anhanguera -

Natural de Miguel Calmon, o médico veterinário Humberto Miranda está há sete anos à frente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), respondendo também pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/BA).

Ele foi condecorado no final de julho com a medalha Grã-Cruz da Ordem do Mérito Anhanguera, mais alta honraria concedida pelo Estado de Goiás.

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Produtor rural, dedica seu tempo para além da vida privada e de negócios, na defesa dos interesses do agronegócio baiano e na função de membro do Conselho Deliberativo do Sebrae Bahia.

Em uma conversa com o A TARDE Municípios, falou sobre a importância do trabalho conjunto na defesa dos interesses da classe e da atuação feminina em todos os setores do agronegócio.

Destacou também o trabalho do presidente da CNA, o baiano João Martins da Silva Junior, bem como salientou a relevância do Centro de Zootecnia do Senar a ser inaugurado no Parque de Exposições de Feira de Santana.

O fortalecimento de uma atividade econômica, como a agropecuária, está fortemente associado à capacidade dos produtores atuarem de forma conjunta na solução dos gargalos. Podemos afirmar que em Feira de Santana entidades como a Cooperfeira e o Sindicato Rural têm desempenhado este papel para destacar a agropecuária regional no mapa estadual?

Feira de Santana é uma cidade que tem organizações sociais muito bem definidas e bem representativas, seja no comércio, indústria, e não é diferente no setor pecuário.

E, como temos dito em todas as nossas colocações, o setor agropecuário precisa cada vez mais fortalecer as suas organizações em sindicatos, associações e cooperativas.

Naturalmente, a Cooperfeira e o Sindicato dos Produtores Rurais já fazem este papel muito bem e contam com o apoio da federação da agricultura para que possam realizar e fortalecer suas ações.

Então, sim, representam bem o setor e precisamos cada vez mais sensibilizar os produtores da importância destas entidades. Que eles se associem e participem, para que a gente possa cada vez melhor representar o setor agropecuário.

O Sistema FAEB/Senar BA vai inaugurar o Centro de Excelência em Zootecnia da Bahia, que vai funcionar junto ao Parque de Exposições de Feira de Santana. Qual a importância deste espaço para os pecuaristas baianos?

O Centro em Excelência em Zootecnia que chega em Feira de Santana, vem reconhecer toda importância que a pecuária tem na região, a pecuária, da forma mais abrangente possível, incluindo todos os setores desde pecuária de leite, de corte, caprinos, ovinos, que muitos municípios da região têm.

Será importante, em especial para a equinocultura, pois temos ali ao redor de Feira grandes rebanhos de equídeos, com uma genética diferenciada, como Quarto de Milha, Campolina, Manga Larga Marchador.

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O Centro de excelência tem, dentre outras obrigações, a função de regionalizar as discussões do setor agropecuário. De fazer com que o setor cada vez mais se torne protagonista na economia regional.

Vem também para trazer conhecimento, ciência, capacitação, qualificação especial aos equinocultores, por tudo que representam para a economia da Bahia e Feira de Santana.

Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2015, João Martins da Silva Junior presidiu a Faeb durante 18 anos. Como uma liderança do setor agropecuário baiano, onde ocupou diferentes cargos em instituições da classe produtora, como avalia o seu legado para a Bahia e ao Brasil?

João Martins, do ponto de vista da Bahia, tem participação em várias entidades de representação e defesa do produtor baiano.

Essa trajetória, que começou em Feira de Santana, se expandiu para a Bahia, através da Faeb, mas teve também no Sebrae Bahia, onde representava micro e pequenos empresários.

Mas, em especial, o setor agropecuário tem, sem dúvida, o legado com participação direta do presidente João Martins na construção do que hoje a Bahia representa na economia brasileira agropecuária.

Também, no que a economia agropecuária representa para a geração de emprego, renda e economia do nosso estado. Do ponto de vista do Brasil, após assumir a CNA, João Martins fez uma verdadeira revolução no modelo de atuação do nosso braço educacional, de capacitação e qualificação que é o Senar.

Modernizando e atualizando a missão do Senar, em trabalho que hoje é reconhecido em vários estados importantes brasileiros. Mais recentemente, foi homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, com a maior comenda do estado por tudo que tem feito no desenvolvimento, fortalecimento e na defesa do setor agropecuário.

E, neste momento tão difícil que o país passa, precisamos de líderes independentes, corajosos e que falem em nome do setor.

A participação feminina em cargos de lideranças dentro das propriedades rurais e nas instituições é crescente. Como pecuarista e presidente da Faeb, como o senhor acompanha este movimento? É importante? Por quê?

A gente acompanha de perto esse movimento. A federação tem o grupo de Mulheres do Agro, que foi uma proposição inicialmente da CNA e abraçada aqui na Bahia.

Nós temos a nossa vice-presidente, d. Carminha Missio, que é quem capitaneia e coordena todo este trabalho aqui no nosso estado. A gente apoia e acredita, porque a mulher tem um papel importante e decisivo hoje em todos os setores da sociedade.

Nos esportes, na política, no lazer, na economia, e não é diferente no setor agropecuário. A mulher tem cada vez mais sido protagonista das tomadas de decisões dentro do nosso negócio e, mais que isso, no planejamento da atividade e na abertura de novos cenários de atuação, de modernização e de qualificação do setor.

Então, é super importante a participação da mulher, e nós da federação apoiamos e temos certeza que estamos no lugar que alcançamos também graças a esta participação decisiva que a mulher já vem dando há muito tempo ao setor agropecuário da Bahia e do Brasil.

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Tags:

agricultura agropecuária Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia Humberto Miranda Pecuária

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