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Argentina declara PCC e Comando Vermelho organizações terroristas

Repet Argentina reúne indivíduos e grupos considerados ameaças à segurança do país

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

29/10/2025 - 17:42 h
O presidente da Argentina, Javier Milei
O presidente da Argentina, Javier Milei -

A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou nesta terça-feira, 28, que o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) foram oficialmente incluídos no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet). Essa lista reúne indivíduos e grupos considerados ameaças à segurança do país.

“A Argentina declarou essas duas organizações como narcoterroristas”, afirmou Bullrich em entrevista ao canal La Nación+, destacando que a decisão é uma resposta direta à escalada da violência no Brasil e à megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 130 mortos.

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Decisão mira controle de presos ligados às facções

A medida, segundo a ministra, tem como objetivo reforçar o monitoramento de detentos estrangeiros vinculados às facções brasileiras. Atualmente, há 39 brasileiros presos na Argentina, dos quais cinco seriam ligados ao Comando Vermelho e sete ou oito ao PCC.

Bullrich afirmou que o país mantém “vigilância rigorosa” sobre esses detentos, para evitar que as facções repliquem no sistema prisional argentino a estrutura de poder que construíram no Brasil e em outros países da região.

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“Eles não conseguiram, nas prisões argentinas, o que conseguiram, infelizmente, em outros lugares — inclusive no Brasil e no Paraguai”, declarou a ministra.

Operação no Rio de Janeiro é a mais letal da história

A decisão argentina ocorre um dia após a operação mais sangrenta já registrada no estado do Rio de Janeiro. Entre as vítimas, estão quatro policiais e 128 suspeitos, classificados pelo secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, como “narcoterroristas”. A operação mobilizou 2,5 mil agentes e foi classificada pelo governador Cláudio Castro (PL) como “um sucesso”.

“Quanto a vítimas, só houve policiais”, declarou o governador durante coletiva de imprensa, apesar de relatos de moradores sobre dezenas de corpos enfileirados na Praça São Lucas, na Penha.

O Ministério Público havia estimado 132 mortos, o que reforça as divergências nos números e levanta questionamentos sobre o grau de letalidade das ações policiais no estado.

Bullrich critica modelo prisional brasileiro

Durante a entrevista, Patricia Bullrich também fez duras críticas à estrutura carcerária brasileira, afirmando que o país “convive com o narcotráfico dentro das prisões”.

“Há penitenciárias no Brasil onde juízes não podem entrar, onde os presos decidem se comparecem ou não aos julgamentos. O Estado precisa ter controle absoluto”, disse.

A ministra chegou a citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado, e afirmou que ele “avançou na recuperação do controle das prisões e das favelas”.

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Tags:

Argentina CV organizações terroristas PCC

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