ATUAÇÃO NO MERCADO
Diretor de futebol vê janela "seguramente satisfatória" do Vitória
Gustavo Vieira concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, 8

Por João Grassi

Executivo de futebol do Vitória desde o fim de maio, Gustavo Vieira concedeu entrevista na sala de imprensa do Barradão, nesta segunda-feira, 8. O diretor fez um balanço sobre seu trabalho na última janela de transferências, o qual ele considerou positivo.
Questionado sobre o impacto dos reforços contratados, entre sete contratações e dois retornos de empréstimos, Gustavo voltou a reforçar sobre o poder de atratividade do clube para diferentes mercados. Vale lembrar que o dirigente classificou o Leão da Barra como “sexy” em sua chegada.
“De fato, o Vitória é um clube que interessa aos atletas virem, não só nacionais, como internacionais, europeus inclusive. O Vitória foi um dos clubes que mais foi ao mercado europeu para repor seus atletas, posso colocar isso um pouco na conta da ousadia, um pouco na criatividade, um pouco de encontrar soluções”, iniciou.
De acordo com Gustavo Vieira, a avaliação da atuação do Vitória na janela foi “seguramente satisfatória”. O executivo explicou que alguns atletas contratados tiveram seu início de trajetória no Barradão prejudicado por questões como adaptação, recondicionamento físico e lesões.
Não temos quase nenhuma dúvida em relação aos atletas que vieram.
“Eles [reforços] foram estudados, foram aprofundados na sua capacidade e foi imaginado como eles poderiam contribuir. A avaliação em relação à contratação, estamos falando de um universo de tempo de oito semanas desde o retorno, talvez menos. Esses atletas, especialmente aqueles que estavam de férias, têm um processo de retorno das suas próprias férias, um recondicionamento físico. É natural. Muito pouco tempo para a gente avaliar a capacidade técnica dos atletas, muito pouco”, avaliou.
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Margem de erro é natural
Apesar de avaliar positivamente as movimentações do Vitória no mercado, Vieira reconheceu que “sempre vai existir uma margem de erro” e que nem todas as contratações vão trazer o mesmo resultado.
“Também podemos considerar a possibilidade de um erro ou outro, natural que ocorra. Se todos os clubes sempre acertassem em todos os seus processos, se todos os treinadores tomassem as melhores decisões, se todos os jogadores tomassem as melhores execuções técnicas de campo, todo mundo seria campeão. Alguma margem de erro sempre existe e ela ocorrerá sempre. O importante é a gente maximizar os acertos e diminuir, inclusive o prejuízo financeiro, em eventuais erros ou aqueles elementos de dúvida que a gente tem”, indicou.
A gente ainda continua com uma sensação de acerto em relação ao que foi feito [na janela de transferências].
O diretor do Leão da Barra ainda citou a “realidade” do clube na temporada, que teve mau desempenho em todas as competições e vem sempre disputando jogos “decisivos”, com necessidade imediata de “resultado” e alto nível de “tensão”.
"Embora, e a gente tem que reconhecer isso, o Vitória desde o retorno da intertemporada, que aí se mistura com a chegada dos novos atletas, não teve quase nenhum refresco, assim, de tempo. Todos os jogos eram jogos decisivos, todos os jogos tinham resultado a ser buscado, todos os jogos eram jogos que tinham um nível de tensão, porque essa é a realidade do Vitória”, relembrou.
Próximo compromisso
O Vitória volta a campo no próximo sábado, 13, às 16h, contra o Fortaleza. A partida será realizada no Castelão, na capital cearense, válida pela 23ª rodada da Série A.
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