ESPORTES
Com Everton Ribeiro fora, Nestor sonha com titularidade após o Ba-Vi
Camisa 11 disputa vaga no meio-campo após sequência como reserva

Por Iarla Queiroz

Com a ausência do capitão Everton Ribeiro, afastado para tratar um câncer na tireoide após cirurgia realizada na última segunda-feira (7), o técnico Rogério Ceni terá que definir quem assumirá a vaga no meio-campo titular do Bahia. Um dos principais candidatos é Rodrigo Nestor, camisa 11, que vive um bom momento e pode ganhar sequência entre os titulares.
O clássico Ba-Vi, marcado para esta quinta-feira (16), pode ser a grande chance de Nestor firmar sua posição na equipe. No entanto, ele não está sozinho na disputa: Cauly e Michel Araujo também brigam por uma vaga no setor que era comandado pelo capitão tricolor.
O Ba-Vi marca o último encontro entre os rivais em 2025, e os dois clubes chegam em situações bem diferentes na tabela. O Bahia ocupa a 6ª colocação com 43 pontos e mira o G4, atualmente fechado pelo Mirassol com 46. Já o Vitória está na zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 27 pontos.
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Destaque na temporada
Rodrigo Nestor tem mostrado bom desempenho nas últimas partidas. Contra o Botafogo, na 26ª rodada do Brasileirão, ele entrou no intervalo no lugar de Everton Ribeiro e marcou o gol do triunfo tricolor, além de se destacar na criação das jogadas. Já na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, atuou como titular e teve atuação segura.
Em 2025, o camisa 11 soma 6 gols e 7 assistências em 40 jogos. Em entrevista, demonstrou confiança em conquistar espaço e ressaltou o clima positivo na disputa pela titularidade:
“Tenho me dedicado muito nos treinos e estou pronto para essa reta final da temporada. Nosso elenco tem muita qualidade, e isso naturalmente eleva a concorrência por um lugar na equipe. Mas temos uma disputa tranquila e saudável. Gosto de clássicos, quero ajudar o grupo da melhor forma possível. Se o Rogério precisar de mim, estarei preparado”, afirmou Nestor.
O principal fator que coloca Nestor como favorito à vaga de Everton Ribeiro é a similaridade no estilo de jogo. Canhoto, com passe preciso, qualidade na bola parada e boa leitura de jogo, o meia oferece características técnicas semelhantes às do camisa 10 e pode manter o padrão de criação no meio-campo do Esquadrão.

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