PRISÃO PREVENTIVA
Acusado de tráfico humano, Hytalo Santos está em prisão superlotada
Hytalo Santos foi preso na última sexta-feira, 15

Por Edvaldo Sales

Acusado de tráfico humano e exploração sexual infantil, o influenciador digital Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente, foram levados, na segunda-feira, 18, para um Centro de Detenção Provisória (CDP) na cidade de São Paulo após terem a prisão preventiva decretada.
A transferência foi feita em paralelo à determinação da Justiça da Paraíba, que estipulou uma nova transferência do casal, que teve como destino o CDP I de Pinheiros.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), todas as unidades do CDP de Pinheiros operam com superlotação. Além disso, todos os Centros de Detenção Provisória da região estão operando significativamente acima de suas capacidades projetadas.
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Prisão
A ação que resultou na prisão do influenciador Hytalo Santos aconteceu na manhã da última sexta-feira, 15. A Polícia Civil detalhou a operação e revelou que buscas foram realizadas na casa onde o rapaz foi preso. A investigação também apura crime de tráfico humano.
“Policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam, na manhã desta sexta-feira (15), dois influenciadores digitais em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo”, diz a nota da polícia.
O texto completa: “Além do cumprimento do mandado de prisão temporária expedido pela Justiça da Paraíba, os agentes também realizam buscas no endereço onde ele foi localizado, em cumprimento a ordem judicial. A ação segue em andamento”.
Tráfico humano
Além de Hytalo, o marido do influenciador, Israel Natan Vicente, também foi preso. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), “as investigações têm por objeto os crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil”.
“As apurações criminais vêm sendo conduzidas com rigor técnico e absoluto respeito aos direitos e à dignidade das vítimas, especialmente crianças e adolescentes”, disse o MPPB.
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