ECONOMIA
Summit Made in Bahia encerra com público recorde e promessa de edição ainda maior em 2026
Participação de A TARDE e Carlinhos Brown marcam o encerramento do evento

Por Bianca Carneiro e Jair Mendonça Jr.

O Summit de Negócios Made in Bahia 2025 chegou ao fim nesta quinta-feira, 6, após dois dias de intensa programação no Centro de Convenções Salvador. O evento, que reuniu mais de seis mil inscritos e mais de 100 marcas expositoras, consolidou-se como um dos principais fóruns de negócios do Nordeste, promovendo diálogos entre o setor público e a iniciativa privada em torno de temas como inovação, turismo, crédito, educação, infraestrutura e tecnologia, e já teve a próxima edição confirmada.
O último dia foi marcado por uma série de palestras e painéis que abordaram desde os cenários políticos e econômicos do país até o papel da comunicação e da educação no desenvolvimento social e empresarial. Um dos destaques foi o debate sobre o combate às fake news como um desafio central para o ambiente de negócios e para a democracia, que reuniu representantes de grandes grupos de mídia, entre eles, Luiz Lasserre, do Grupo A TARDE.
Segundo Lasserre, "não existe imparcialidade absoluta no jornalismo, mas existem técnicas que podem ser utilizadas para se aproximar da imparcialidade". Ele enfatizou também que a verificação dos fatos é fundamental para garantir a credibilidade da informação. "A verificação é a base do jornalismo", reforçou.
A pauta econômica ganhou destaque com a palestra do economista-chefe da XP, Caio Megale, que discutiu as perspectivas do Brasil diante dos desafios da competitividade e da geopolítica mundial. Ao Portal A TARDE, o profissional falou sobre a economia brasileira e como investir com segurança.
"O crédito na economia brasileira cresceu muito nos últimos anos e a renda continua boa. O mercado de trabalho está forte, a gente está vendo transferências do governo, programas novos do governo que devem dar alguma sustentação para a renda e para o consumo mais adiante", disse.
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Summit em 2026

O presidente do Business Bahia e um dos organizadores do Summit, Carlos Falcão, celebrou o sucesso da edição deste ano, que atingiu um recorde de 6.712 inscritos. O número de marcas presentes também aumentou para 105, distribuídas em 70 stands. "A mensagem que fica é que o baiano, quando se junta de forma verdadeira, com sinergia, com lealdade, sabe fazer grandes entregas", disse.
"Acho que essa união de esforços que tivemos aqui nesses dois dias, com vários setores reunidos, todos focados em entregar o melhor para a Bahia, gera o que tem de melhor", afirmou Falcão. Ele confirmou a próxima edição, em 2026, e destacou que o evento continuará sendo um importante palco para a promoção do estado. "É uma oportunidade para empresas e empreendedores se conectarem e fazerem negócios. A Bahia é uma região com grande potencial de crescimento econômico e desenvolvimento", completou o empresário.
Arte presente
Uma das grandes geradoras de economia na Bahia é a arte, que não deixou de ganhar espaço no Summit. O cantor, compositor e multiartista Carlinhos Brown aproveitou o evento para lançar o Camarote Brown 2026. O espaço propõe uma experiência que une música, arte, gastronomia e sustentabilidade, celebrando os 30 anos do álbum “Alfagamabetizado” e o legado de Brown como um dos grandes ícones da cultura afro-baiana, além de uma menção ao tema da folia: "110 Anos de Samba".
“Teremos um carnaval inesquecível, pós 40 anos da axé music, onde a Bahia curva-se diante da sua maior criação, a sua maior experiência, que é o samba. E nós estamos aqui e não poderíamos deixar isso cair. Por isso, organizamos toda uma temática em torno do samba de roda. E isso será de extrema força e de extrema comunicação na avenida”, revelou Brown.
No entanto, Brown destacou que não fará outras homenagens ao gênero, porque vive o samba. “Eu não faço nenhuma homenagem para o samba, porque minha vida é o samba. Desde que eu criei a Enxaguada [evento no dia 2 de fevereiro], o samba estava lá embaixo. Você lembra que esse pessoal todo que está fazendo sucesso eu vinha trazendo ali, de uma forma espontânea. Quem acompanha está sabendo”, afirmou.
O cantor reforçou seu papel como formador e divulgador do ritmo dentro e fora da Bahia. “Quando eu digo que não vou homenagear o samba, é porque eu sou sambista. Eu estou na Bahia, eu tenho que fortalecer o samba. Uma homenagem, com todo respeito, parece até intrusa. Vou homenagear uma coisa? Não. Eu vivo samba. Eu ensino samba nas escolas. Meus alunos passam por essa formação. E tenho sambas incríveis”, disse.
Realizado pelo Grupo Business Bahia, Zoom Imagem, Lide Bahia e Zum Brazil, o Summit contou com o patrocínio da Prefeitura de Salvador, Banco do Nordeste e Governo Federal.
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