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PIORES CRISES

Correios precisam de R$ 10 bilhões para regularizar entregas

O índice de entregas está abaixo de 70%

Carla Melo

Por Carla Melo

24/12/2025 - 12:54 h
Cerca de 90% dos funcionários estão em atividade
Cerca de 90% dos funcionários estão em atividade -

Os Correios vive uma das suas piores crises refletindo também na avaliação das entrega. O índice de entregas no prazo já vinha em queda ao longo do ano, devido às dívidas com fornecedores. Agora, está abaixo de 70%, na média nacional.

Segundo o site O Globo, o número chega a 50% a depender da região, e a estatal não consegue regularizar as entregas sem uma injeção de R$ 10 bilhões no caixa até o fim de dezembro.

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Desde o dia 16 de dezembro, funcionários dos Correios estão greve, o que segundo executivos, prejudicou a operação no fim deste ano, período mais intenso para os carteiros. Os Correios informam que 90% dos funcionários estão em atividade.

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Mesmo assim, o padrão de qualidade da estatal, conhecida pela pontualidade, despencou. O índice mínimo médio de eficiência permitido pela estatal era de 96%, e caiu para 68%. Em alguns locais, como na Bahia, está em torno de 50%.

Greve

Desde o dia 16, o sindicato dos trabalhadores dos Correios, aprovou uma suspensão de atividade. Ao menos nove estados aprovaram e realizam a suspensão das atividades. São eles: Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo relatos, a operação de Natal estava sob controle até o início de dezembro e se agravou com a greve, quando 24 dos 36 sindicatos que representam os funcionários decidiram fazer uma paralisação devido a um impasse no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

No centro da discussão com os funcionários estão os reajustes salariais e benefícios. Pela proposta, haveria 5,13% de correção nos salários a partir de abril de 2026 até agosto, quando ocorreria outro reajuste.

Na mesa de negociação, também consta um adicional de 70% sobre férias (a legislação prevê 33%). Por outro lado, a proposta considera o fim do ponto adicional por exceção a partir de agosto, quando os funcionários ultrapassam a jornada.

Sem acordo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) mediou as negociações e a juíza impôs a obrigação aos trabalhadores de manterem 80% do efetivo em ação sob pena de multa aos sindicatos que descumprirem esse compromisso.

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Tags:

Acordo Coletivo de Trabalho correios CRISE entregas greve reajuste salarial

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