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Os cenários reais de “Stranger Things” que nenhum fã deveria deixar de visitar

Fãs transformam cenários da série em roteiro de viagem

Iarla Queiroz

Por Iarla Queiroz

05/12/2025 - 16:23 h
Fãs impulsionam buscas por estados norte-americanos
Fãs impulsionam buscas por estados norte-americanos -

A onda “Stranger Things” está longe de acabar — e agora ela também movimenta malas e passaportes. Dados da plataforma Hoteis.com mostram que fãs brasileiros passaram a procurar, com muito mais frequência, viagens para estados que serviram como locação da série: Geórgia, Indiana e Califórnia.

Ao longo das temporadas, vários cenários se tornaram pontos obrigatórios para quem acompanha a história. A 2nd Street, em Jackson (Geórgia), por exemplo, virou parada fixa por representar o centro da fictícia Hawkins. Já o campus Briarcliff, da Universidade de Emory, em Atlanta, é conhecido por dar vida ao famoso Hawkins National Lab.

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A procura ganhou ainda mais força depois de 26 de novembro, quando a Netflix lançou a primeira parte da quinta e última temporada. Foram 59,6 milhões de visualizações em cinco dias — a maior estreia da plataforma para uma série em inglês — e o efeito imediato foi o retorno das quatro temporadas anteriores ao topo do ranking de mais assistidas.

Geórgia: o coração de Hawkins

Grande parte da identidade visual da série nasceu na Geórgia. A pequena Jackson, com pouco mais de 5,5 mil moradores, funciona como o “cenário oficial” de Hawkins — e o interesse brasileiro disparou mais de 70%. Em Atlanta, o aumento foi ainda maior: 80% nas buscas.

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A Netflix listou alguns dos pontos reais utilizados nas gravações:

  • O Hawk Theater foi filmado no Bradley's Olde Tavern, em Jackson.
  • A Hawkins Elementary ganhou forma no Tucker Recreation Center, em Tucker.
  • O Hospital de Hawkins foi gravado no Madison Hospital, em Madison.
  • O icônico Hawkins National Lab é, na verdade, o campus Briarcliff da Universidade de Emory, em Atlanta.
  • O restaurante Enzo's foi representado pelo Dominick's, em Norcross.
  • O Castle Byers foi montado dentro do Stone Mountain Park.
  • A misteriosa Creel House é a Claremont House, na cidade de Rome.

A Netflix estima que, em dez anos de gravações, a produção injetou US$ 650 milhões (mais de R$ 3,4 bilhões) no PIB da Geórgia e envolveu mais de dois mil fornecedores locais.

Califórnia (que não é Califórnia)

A quarta temporada levou Eleven e os Byers para a fictícia Lenora Hills, no sul da Califórnia. Isso fez crescer em cerca de 25% as buscas por destinos como San Diego entre os brasileiros.

Mas existe um detalhe curioso: as cenas “californianas” não foram filmadas na Califórnia. A produção utilizou Albuquerque, no Novo México, para simular o ambiente do deserto e o clima do sul do estado, segundo o designer de produção Chris Trujillo.

Alguns pontos usados nas gravações por lá incluem:

  • A Lenora Hills High School, gravada na Eldorado High School.
  • O Rink-O-Mania, inspirado na pista Skater-O-Mania, aberta nos anos 1980 como Roller King.

Indiana: a origem de Hawkins

Na história, Hawkins pertence ao estado de Indiana — e o interesse brasileiro por lá cresceu cerca de 260%, de acordo com a Hoteis.com. A cidade de Bloomington também registrou aumento expressivo: cerca de 65%.

Bloomington, com aproximadamente 80 mil habitantes, é associada, dentro da trama, às personagens Terry e Becky Ives, mãe biológica e tia de Eleven. Na vida real, o Graduate by Hilton Bloomington virou atração por conta de sua suíte temática, que reproduz a sala de Joyce Byers, com papel de parede floral, sofá-cama e luzes de Natal.

Set-jetting: a tendência que não para de crescer

A corrida por cenários de séries e filmes ganhou até nome: set-jetting. A prática, que vem se tornando uma das maiores tendências de viagem, deve movimentar US$ 8 bilhões nos Estados Unidos até 2026, segundo o relatório Unpack ’26, produzido pela Expedia, Hoteis.com e Vrbo.

O levantamento indica que 53% dos viajantes globais que planejam uma viagem nos próximos três anos já têm em mente um destino que viram na tela. Entre a Geração Z e os millennials, o percentual pula para 81%.

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