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PCC usava ONG para oferecer botox para líderes presos

Detalhes sobre o esquema que envolve procedimentos estéticos foram revelados pela polícia

Redação

Por Redação

14/01/2025 - 18:52 h
Facção domina as rotas do tráfico da cocaína e da maconha no Brasil
Facção domina as rotas do tráfico da cocaína e da maconha no Brasil -

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) divulgaram, em entrevista coletiva nesta terça-feira, 14, detalhes sobre um esquema no qual líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), ainda presos, teriam realizado procedimentos estéticos e tratamentos médicos e odontológicos, como botox e clareamento dentário.

De acordo com o promotor Lincoln Gakiya, presos como Paulo Cézar Souza Nascimento Junior, o Paulinho Neblina; Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho; e Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, foram atendidos por médicos contratados por uma ONG vinculada à facção criminosa, que fazia parte do setor de saúde do PCC.

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Gakiya ainda revelou que houve um pedido para que Marcola, considerado o líder do grupo, passasse por um procedimento de botox para tratar uma inflamação no nervo trigêmeo. “Tinha pedido até para a Marcola colocar Botox. Quando eu fui verificar o que embasou esse pedido, [os manuscritos] diziam que o médico havia dito que ele tinha uma inflamação no nervo de trigêmeo e o tratamento era o botox.”

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Os tratamentos estéticos e médicos eram exclusivos da cúpula do PCC. “Não é um setor que atende a todos os integrantes do PCC”, afirmou Gakiya.

A investigação começou em setembro de 2021, quando uma mulher foi flagrada tentando entrar na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau com drogas e cartões de memória. Durante a análise do material apreendido, os investigadores encontraram documentos que descreviam os setores do PCC, incluindo uma vertente relacionada à saúde, com serviços prestados pela ONG criada pela facção, além de uma outra vinculada a advogados com codinomes.

Em 2022, foi quebrado o sigilo bancário da organização, que revelou a ausência de recursos públicos ou privados. Médicos e dentistas que prestaram serviços à facção foram ouvidos e relataram que foram contatados por advogados desconhecidos, por meio de mensagens, para atender os presos.

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Tags:

Botox investigação líderes presos ong PCC procedimentos estéticos

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