Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > BRASIL
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

BRASIL

Élcio Queiroz diz que foi usado por Lessa no assassinato de Marielle

Ex-sargento da PM do Rio prestou depoimento ao STF

Por André Richter | Agência Brasil

30/08/2024 - 20:51 h
Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal
Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal -

O ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro Élcio Queiroz prestou depoimento nesta sexta-feira (30) na ação penal aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se os irmãos Brazão e outros acusados atuaram como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Élcio dirigiu o carro utilizado pelo ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato, para matar a vereadora. Ele está preso e assinou acordo de delação no qual assumiu participação no crime.

Leia mais:

>>Caso Marielle: Ronnie Lessa deve depor nesta terça

>>"Marielle foi meu escudo", diz sobrevivente em depoimento ao STF

>>Lessa confirma que recebeu informações antecipadas sobre ação policial

>>Caso Marielle: Conselho de Ética aprova cassação do deputado Brazão

O ex-policial disse que foi envolvido em uma "rede de mentiras" e não sabia que iria participar do assassinato ao ser chamado por Lessa para dirigir o veículo usado no crime. Élcio afirmou que nunca tinha ouvido falar da vereadora.

"Acho que ele [Ronnie] foi desleal comigo e me enganou. Fui envolvido numa rede de mentira. Ele me usou", afirmou.

Apesar de falar que Lessa foi desleal, Élcio Queiroz disse que continuou a amizade com o ex-policial após o crime.

"Eu continuei com minha amizade com Ronnie, mas eu fiquei chateado por não ter falado que seria homicídio", disse.

O ex-sargento também deu detalhes sobre os momentos que antecederam o assassinato de Marielle.

Ele contou que alertou Lessa sobre a presença de Anderson e de Fernanda Chaves, assessora da vereadora, no carro, e disse que ele poderia "matar inocentes". No entanto. Ronnie acionou o "modo rajada" da submetralhadora HK utilizada no crime. Fernanda não foi atingida pelos tiros e sobreviveu.

"Ouvi os disparos, foi rápido, mas fez muito barulho. Não vi nem a Marielle sendo executada", completou.

No processo, são réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos.

Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal. Os depoimentos dos réus serão realizados somente no fim do processo.

Nesta semana, Ronnie Lessa também prestou depoimento e disse que ficou sabendo antecipadamente da operação da Policia Civil do Rio de Janeiro que o prendeu e que o assassinato da vereadora foi planejado para evitar a conotação de crime político e a entrada da Polícia Federal no caso.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

ação penal Caso Marielle Franco Depoimento elcio queiroz Rio de Janeiro STF vereadora

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal
Play

Líderes do BDM da Bahia são capturados em São Paulo durante operação

Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal
Play

Vídeo: Estudante é agredida e ameaçada de morte por estar sem sutiã

Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal
Play

Justiça nega remoção de vídeo de “chá revelação” que expôs traições

Cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal
Play

Pitbull ataca cadela que descansava durante passeio; veja vídeo

x