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OPERAÇÃO TERRA JUSTA

PM investigado de acobertar milícia é preso por posse ilegal de armas

O tenente-coronel da Polícia Militar da Bahia é acusado de receber pagamentos mensais de R$ 15 mil do líder da milícia

Jair Mendonça Jr

Por Jair Mendonça Jr

08/09/2025 - 10:02 h | Atualizada em 08/09/2025 - 11:50
Servidor público é investigado por acobertar atividades de uma milícia na região oeste do estado
Servidor público é investigado por acobertar atividades de uma milícia na região oeste do estado -

A segunda fase da "Operação Terra Justa", deflagrada pelo Ministério Público da Bahia, nesta segunda, 08, teve como foco a prisão de um tenente-coronel da PM. O servidor público é investigado por acobertar atividades de uma milícia na região oeste do estado.

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A operção foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), em parceria com a Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e Corregedoria da Polícia Militar. O oficial foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo sem registro.

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O tenente-coronel, que não teve sua identidade divulgada, foi preso em flagrante durante um mandado de busca e apreensão em sua residência, onde foram encontradas armas de fogo ilegais.

O oficial é acusado de receber pagamentos mensais de R$ 15 mil do líder da milícia, um sargento da reserva, para proteger as ações do grupo.

A milícia é suspeita de invadir terras de comunidades tradicionais na região de Correntina, usando de violência para favorecer fazendeiros locais por mais de uma década.

Foram cumpridos seis mandados de busca e dois de prisão preventiva em Correntina, Santa Maria da Vitória e Salvador.

Investigações

O tenente-coronel está sendo investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O líder da milícia e um comparsa, presos na primeira fase da operação, tiveram novos mandados de prisão preventiva emitidos.

O MP-BA denunciou o sargento e mais três pessoas por organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Justiça determinou o bloqueio de bens dos acusados em mais de R$ 8,4 milhões.

As investigações revelaram que, entre 2014 e 2024, a conta do sargento movimentou cerca de R$ 30 milhões, com grande parte dos depósitos provenientes de empresas ligadas ao setor agropecuário.

A polícia segue investigando para identificar e prender outros envolvidos no esquema.

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Tags:

Ministério Público da Bahia Operação Terra Justa

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