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Volkswagen anuncia nova caminhonete híbrida para desafiar Hilux e Ranger
Nova geração promete mais tecnologia, tração 4x4 sob demanda e motorização eletrificada

Por Luan Julião

A Volkswagen oficializou que a próxima geração da picape Amarok terá versão híbrida e será produzida em General Pacheco, na Argentina. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 5, pelo ministro da Economia argentino, Luis Caputo, ao lado de Marcellus Puig, presidente da marca no país.
O projeto receberá um investimento de US$ 580 milhões (cerca de R$ 3,3 bilhões) e tem previsão de lançamento para 2027.
O desenvolvimento da nova Amarok, batizado internamente de Projeto Patagônia, trará mudanças profundas em relação ao modelo atual.
Em vez de seguir a base da Ford Ranger, como em outros mercados, a picape latino-americana será construída sobre uma plataforma da parceira chinesa SAIC, também utilizada pela Maxus Terron 9, conhecida em alguns países como Interstellar X.
Essa arquitetura permitirá a integração da motorização híbrida e servirá de base para adaptações voltadas ao público sul-americano.
Visual e engenharia sob comando brasileiro
Apesar da origem chinesa da plataforma, o design e os ajustes de engenharia serão conduzidos no centro de desenvolvimento da Volkswagen na América Latina, chefiado pelo brasileiro José Carlos Pavone.
O novo modelo terá dimensões robustas, próximas às da Maxus T90, que chega a 5,50 metros de comprimento e 2 metros de largura.
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Prototótipos já circulam em testes na Argentina e no Brasil, revelando um porte superior ao da atual geração. A carroceria deverá trazer linhas mais modernas, sem abrir mão da construção sobre chassi, ao contrário de algumas rivais que adotam monobloco.
O que esperar da mecânica
Os detalhes sobre o sistema híbrido ainda não foram revelados, já que a Maxus Terron não possui, até o momento, configuração eletrificada no mercado internacional.
No entanto, é provável que a nova Amarok mantenha opções a diesel, incluindo o motor V6 turbodiesel de 258 cv e o câmbio automático de oito marchas. Também podem surgir versões mais acessíveis com motor 2.0 turbodiesel e câmbio manual de seis marchas.
A adoção da nova plataforma deve permitir tração 4x4 sob demanda, atendendo a uma antiga demanda de clientes.
Concorrência também aposta na eletrificação
A chegada da Amarok híbrida acompanha um movimento já iniciado pelas principais rivais. A Ford, por exemplo, apresentou na Europa a Ranger híbrida plug-in, enquanto a Toyota trabalha em uma Hilux eletrificada.
Com produção exclusiva para a América Latina e um projeto redesenhado para atender às particularidades do mercado, a nova Amarok pretende combinar robustez, tecnologia e menor impacto ambiental, entrando de vez na corrida pela eletrificação das picapes médias.
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