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Brasil tem novas regras para carros híbridos e elétricos; saiba qual
Novo documento padroniza processo crucial e foi elaborado em conjunto com as montadoras entidades setoriais, oficinas e centros de pesquisa

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) anunciou, nesta sexta-feira, 14, uma nova diretriz de orientação ao mercado no que engloba a manutenção de veículos híbridos e elétricos. A ABNT PR 1025, como é chamada, cria uma padronização na qualificação e atuação segura dos profissionais na área.
Na prática, o documento consolida, pela primeira vez no país, os conhecimentos, habilidades e responsabilidades exigidas de mecânicos que trabalham com sistemas de alta tensão e corrente contínua.
“O mercado brasileiro de veículos elétricos está crescendo rapidamente. Esse movimento exige profissionais preparados para atuar com segurança em sistemas de alta tensão”, afirmou o presidente da ABNT, Mário William Esper.
A norma estabelece três níveis de especialização, começando pela intervenção limitada a sistemas mecânicos e chegando até a qualificação completa para trabalhar com alta tensão e derivados.
Veja os três níveis de especialização
Nível 1
- Escolaridade: 5° ano do ensino fundamental;
- Experiência: quatro anos como ajudante ou dois anos como mecânico automotivo;
- Aplicação: Atuar somente na reparação da parte mecânica ou do interior do veículo.
Nível 2
- Ensino médio completo com curso profissionalizante na área de elétrica/eletrônica automotiva;
- Dois anos como ajudante ou um ano como mecânico automotivo;
- Atuar na reparação da parte mecânica do veículo, elétrica de baixa tensão (12 V) e dar suporte operacional a mecânico de veículo propelido a eletricidade.
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Nível 3
- Ensino técnico ou superior completo na área de tração elétrica automotiva;
- Um ano como mecânico automotivo de tração elétrica (alta-tensão e bateria automotiva);
- Atuar na reparação da parte mecânica do veículo, elétrica de baixa tensão (12V), elétrica de alta-tensão, remoção e instalação do motor e bateria de tração e gerenciar as atividades operacionais em geral.
Com essa programação, a norma deve orientar a criação de:
- programas de qualificação profissional;
- iniciativas de certificação de mecânicos e oficinas;
- atualização curricular de escolas técnicas;
- políticas públicas voltadas à segurança e à capacitação.
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