Editorial - A Bahia da ciência

A missão da ciência é iluminar com conhecimento a vida das pessoas, justificando-se o cuidado com a semana a ela dedicada na Bahia, que se encerraria hoje não fossem as chuvas terem provocado adiamento de uma das atividades públicas.

É preciso saudar esta e outras iniciativas, incluindo as de âmbito federal, ao manifestar o serviço público estadual apreço às diligências para aproximar os cientistas de seu povo.

Na abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o governador Jerônimo Rodrigues já havia anunciado a recuperação do Museu de Ciência e Tecnologia da Bahia, seguindo esta trilha auspiciosa de aproximação. Não é difícil ser de prova desta política, em meio a participação simultânea de 10 municípios, promovendo 400 atividades voltadas à divulgação dos avanços científicos e da tecnologia.

Também verificou-se o lançamento da quarta edição da Revista Bahia faz Ciência e do edital do Prêmio Bahia Faz Ciência de Jornalismo. A “semana” pode ser estendida em meses e até anos, se dimensionada a relevância do tema, em justa proporcionalidade: “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”.

Nada mais equivalente, uma vez contar a Bahia com mais de mil quilômetros de costa e baías portentosas, como a de Todos-os-Santos e a de Camamu, bem como mananciais e rios fluindo para abraçar o mar. A reunião de responsáveis pelas gestões das águas, em um estado de tal forma relacionado em perspectiva “líquida”, implica pensar em sugestões para investir em infraestrutura e oportunidades.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcius Gomes, destacou o relevo do governo que integra, como referência em organizar descobertas projetando o futuro. O cuidado das autoridades para prover a ciência vem transmitindo a sensação de progresso, alcançando estudantes com interesse nos primeiros passos em busca de descobertas.